terça-feira, outubro 19, 2010

Ciclo de vida duma Estrela


Este post nasce a pedido de vários leitores, em breves traços (perdoem-me os puristas) vou tentar traçar o ciclo de vida duma estrela. Não uma estrela de carne e osso, mas sim uma estrela, com luz própria e alimentada por combustível termonuclear (Hidrogénio ou Hélio), fonte de vida e de morte, num ciclo eterno em que o alfa se confunde com o omega.

As estrelas provêem de embriões formados em nebulosas constituídas por gases, matéria e poeira interstelar. A sua vida depende da sua massa e tamanho.

As estrelas de grande massa são vinte ou trinta vezes maiores que o Sol, tem mais combustível para queimar, muita luz e uma vida breve, essas estrelas são azuis e no seu interior produzem-se de inicio logo reacções termo-nucleares.

O Sol começou por ser uma estrela vermelha e de grande diâmetro, no inicio ainda não se tinham produzido reacções termo-nucleares.

As estrelas de maior massa são mais luminosas e azuis, as de massa menor, mais débeis e vermelhas.

Actualmente, o Sol é uma estrela amarela.

No topo da escala estão as estrelas gigantes azuis, como Rigel e Deneb, branco-azuladas e maiores do que o Sol, como Sírio e Altair, amarelas, Procion e o Sol, vermelhas e anãs (vermelhas, castanhas e brancas).

Quando se esgota o hidrogénio no centro duma estrela, as camadas exteriores se dilatam e esfriam. Iniciando-se uma nova etapa da evolução.

Uma estrela de massa parecida como a do Sol dilatar-se-à extraordinariamente (nova), as camadas exteriores chegam a ser muito pouco densas e a sua superfície esfriará, sua luz se tornará avermelhada e a luminosidade aumentará apesar do esfriamento, quando isso acontecer o Sol transformar-se-à numa Gigante Vermelha.

As estrelas de grande massa, gigantes azuis evoluem para Gigantes Vermelhas.

Se uma estrela tiver uma massa inferior a 1,4 vezes a do Sol terminarão os seus dias como anãs. Esgotados os combustíveis termo-nucleares, irá se contrair por efeito da sua gravitação.

As Gigantes Vermelhas com massas superiores às do Sol terminam a sua vida de forma espectacular, explodindo e expulsando violentamente uma grande parte de sua massa (supernova), acabando os seus dias como estrelas de neutrões.

Contudo se o seu corpo for tão denso que impeça a saída de qualquer radiação tratar-se-á de um buraco negro.

À medida que o hidrogénio é queimado no núcleo de uma estrela diminui a sua concentração aumentando a de Hélio.

Espero ter esclarecido alguma coisa…

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